Documento de Ordem de Crédito (DOC) foi um dos mais tradicionais meios de pagamento bancário no Brasil por quase quatro décadas. Criado em 1985 pelo Banco Central do Brasil, o DOC permitia a transferência de valores entre contas de diferentes instituições financeiras, com a efetivação da operação no dia útil seguinte ao recebimento da ordem de transferência pelo banco. O valor máximo permitido para qualquer transação via DOC era de R$ 4.999,99.
O fim do DOC: como o PIX mudou o cenário dos meios de pagamento no Brasil
No entanto, o DOC perdeu espaço nos últimos anos, principalmente depois do lançamento do PIX, em novembro de 2020. O PIX é um sistema de pagamento instantâneo, que permite a transferência de valores entre contas de qualquer instituição financeira, a qualquer hora do dia, todos os dias da semana, de forma gratuita e ilimitada para pessoas físicas.
O PIX também possibilita o pagamento de contas, impostos, boletos e compras, usando apenas um código QR ou uma chave de identificação, como o CPF, o e-mail ou o número de celular.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a utilização do DOC vem caindo continuamente nos últimos anos, e o sistema deixará de ser oferecido pelos bancos associados à entidade até as 22 horas de 15 de janeiro de 2024 e poderão ser agendadas até 29 de fevereiro de 2024.
A medida é válida para pessoas físicas e jurídicas. Além do DOC, os bancos também deixarão de oferecer a Transferência Especial de Crédito (TEC), que são operações realizadas exclusivamente por empresas para o pagamento de benefícios a funcionários.
De acordo com a Febraban, o PIX foi a escolha preferida dos brasileiros em 2023, com 24 bilhões de operações, seguido pelos cartões de crédito, com 18,2 bilhões de operações, e pelos cartões de débito, com 15,6 bilhões de operações. O DOC ficou em sétimo lugar no ranking dos meios de pagamento mais utilizados, com apenas 59 milhões de operações, representando 3,7% do total.
Para Walter Faria, diretor adjunto de Serviços da Febraban, o PIX oferece mais vantagens aos clientes do que o DOC, por ser mais rápido, seguro e conveniente. “Tanto a TEC quando o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes e sua utilização vem caindo continuamente nos últimos anos. Os clientes têm dado preferência ao PIX, por ser gratuito, instantâneo e também pelo valor que pode ser transacionado”, afirma.
O Banco Central do Brasil, responsável pela regulação e fiscalização do sistema financeiro nacional, também tem incentivado o uso do PIX como uma alternativa aos meios de pagamento tradicionais. Segundo o órgão, o PIX é uma ferramenta que promove a inclusão financeira, a competitividade, a eficiência e a inovação no mercado de pagamentos.
O fim do DOC representa o fim de uma era na história dos meios de pagamento no Brasil, e também um marco na transição para uma economia cada vez mais digital e integrada. O PIX, por sua vez, representa o início de uma nova era, na qual os clientes têm mais liberdade, autonomia e facilidade para realizar suas transações financeiras.
Informações sobre o PIX
O Pix é um meio de pagamento rápido, que permite a transferência de valores entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia, pode ser realizado a partir de uma chave de identificação, como o CPF, o e-mail ou o número de celular, ou de um QR Code.
Ele um meio de pagamento barato, que é gratuito para pessoas físicas, e tem um custo baixo para os demais casos. Também é um meio de pagamento seguro, que conta com robustez de mecanismos e medidas para garantir a segurança das transações.
O Pix é um meio de pagamento aberto, que possibilita pagamentos entre quaisquer instituições financeiras, aumentando a competitividade e a eficiência do mercado, é um meio de pagamento versátil, que pode ser usado para pagamentos independente de tipo e valor da transação, entre pessoas, empresas e governo.
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